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Resultados da Ciência em Portugal, Ciência, Tecnologia e Economia

Autoria: SergioSantos | Andriy Makeyev

Resultados da ciência em Portugal

  • Numero de pessoas formadas(doutoramentos)
  • Numero de artigos científicos
  • Impacto desses artigos (medido por o numero de citações)
  • Numero de Patentes

Numero de pessoas formadas(doutoramentos)

O número de pessoas que concluem esta etapa de formação teve um aumento exponencial nos últimos anos. Segundo os dados do MCTES, cerca de 200 pessoas tiveram o seu doutoramento reconhecido em Portugal em 1985, passando a cerca de 600 em 1996 e a cerca de 1500 em 2008. Se analisarmos o gráfico 1, esse incremento deveu-se maioritariamente a doutoramento feitos em instituições de Ensino Superior Portuguesas, dado que os reconhecimentos/equivalências tiveram um aumento bastante menos expressivo. Em 1983, o número de doutoramentos feitos em instituições portuguesas era basicamente equivalente ao de doutoramentos feitos em instituições estrangeiras. Hoje, esse número é cerca de 5 vezes superior.

Einstein

 

De facto, até finais do século passado não existiam em Portugal fortes tradições e infra-estruturas científicas. O número de doutorados, de investigadores e de artigos publicados era bastante reduzido, particularmente em revistas com revisão por pares de circulação internacional. Como ilustração refira-se que o número anual de artigos portugueses referenciados na ISI era menor do que 1.000 até 1990 e só após 2003 o número é superior a 5.000 (ver tabela 1). Finalmente, apesar de se assistir ao crescimento do número de publicações científicas produzidas em Portugal nas últimas décadas, não existe de facto uma sólida implantação de revistas científicas no país, que maioritariamente estão associadas a sociedades científicas. Um número considerável das revistas científicas portuguesas apresentam um carácter precário e intermitente, pelo que se forem considerados critérios rigorosos em termos de revisão científica por pares (peer-review) e do cumprimento da periodicidade, o número de revistas científicas publicadas em Portugal nos últimos vinte anos será provavelmente inferior à centena. Este contexto explica em grande medida o facto do desenvolvimento das iniciativas de acesso livre em Portugal terem sido prosseguidas essencialmente pelas universidades com o intuito de promover o acesso à sua própria produção científica.

Número de publicações científicas por ano de autoria ou co-autoria de investigadores portugueses

Baseado nos gastos efetuados pelas empresas anualmente em investigação, o número de patentes e as exportações de alta tecnologia, revelam-nos qual o impacto que o País obtém a nível internacional.

Os resultados provisórios apresentados nesta publicação estão organizados em forma de quadros e gráficos
com séries evolutivas desde 1982 e revelam para 2011 que:
• A despesa total em I&D atinge, globalmente, 2.557 milhões de euros e representa 1,50% do PIB nacional.
• O setor Empresas executa 46% da despesa total em I&D e o setor Ensino Superior 38%.
• O número total de investigadores, medido em “equivalente a tempo integral” (ETI), é 47.301.
• Os investigadores concentram-se essencialmente no setor Ensino Superior, com 29.058 (ETI), seguindo-se o setor das Empresas, com 10.587 (ETI).
• O número de investigadores (ETI) na população ativa é de 8,5‰.

As maiores empresas que actualmente apostam na investigação são a Portugal

  • Como se pode medir a produtividade científica?

  • Caracterize os conceitos de  ciência,  técnica  e  tecnologia.

  • Como se pode medir o impacto das publicações cientificas.

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